segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Entrevista

Eu sei que estamos em tempo de crise e não se deve recusar um trabalho, mas quando na entrevista me explicam que vou ter de saber os nomes de toda a "maquinaria" que há no consultório de um dentista, de um médico de medicina geral, e do resto dos consultórios que há na clínica, dar assistência a todos os médicos e até nas análises, que o ordenado base é de 457€ porque a lei assim o obriga, ( como quem diz que se a lei não obrigasse a nada trabalhava-se de borla) mais 114€ de subsídio de alimentação ( com descontos deve ficar para ai nos 400 e poucos € ) que era bom que daqui a um ano me pudessem aumentar, era sinal que as coisas estavam a correr bem...mesmo assim damos o beneficio da duvida e vimos para casa pensar, porque não se deve responder logo. Eu que sou muitíssimo sensível a qualquer tipo de ferida, ainda mais se deitar sangue ou outro tipo de substância, e quando vejo sai-me sempre um "CA NOJO" pus-me a pensar, se calhar se me telefonarem é melhor dizer que não, não vá eu cair redonda no chão e depois o médico fica com dois problemas... e dar lugar a outras pessoas que se calhar têm estômago para isto e até gostam, oiço do outro lado ( telefonaram )

-"então assim estamos a perder tempo, quando veio á entrevista já sabia ao que vinha..."

Apeteceu-me responder " se soubesse não tinha ido, muito menos para ganhar essa esmola e muito menos pa fazer esse tipo de trabalho, que requer responsabilidade, e vontade de ser enfermeira..."

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